Síndrome do Pânico

 

A síndrome do Pânico é um transtorno que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes. 

 

Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer. A crise pode ocorrer inclusive durante o sono.

 

Após o primeiro episódio de ataque de Pânico, é comum as pessoas relatarem um estado de tensão e ansiedade por não fazer a menor ideia de quando, ou se, a crise vai acontecer novamente. Nesse sentido, surge um cenário propício ao desenvolvimento de outras fobias.

When we visited Utö, the most outer island of this beautiful archipelago in the place we call Finland, I allowed myself to be guided by the incredible energy of  Inca, the daughter of the family we were visiting there. She took me to a series of abandoned bunkers from the times this island was a military strategic point and there I found this graffiti that represent very well  the feeling of all that has to do with military, war, conflict and drama. 

With love from Korpo.

A mais comum é a agorafobia, distúrbio de ansiedade marcado pelo temor de encontrar-se em espaços abertos com muita gente ou em lugares fechados, dos quais o portador da síndrome não possa sair se tiver um ataque de pânico.

 

Como identificar o transtorno

 

Conforme o levantamento do DSM-V (Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais, revisado e publicado pela Associação Americana de Psiquiatria), o Transtorno de Pânico se refere a ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas:

 

  • Palpitações, coração acelerado, taquicardia;
  • Sudorese;
  • Tremores ou abalos;
  • Sensações de falta de ar ou sufocamento;
  • Sensações de asfixia;
  • Dor ou desconforto torácico;
  • Náusea ou desconforto abdominal;
  • Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
  • Calafrios ou ondas de calor;
  • Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento);
  • Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo);
  • Medo de perder o controle ou “enlouquecer”;
  • Medo de morrer.

 

Além disso, pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as seguintes características:

 

  1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco, “enlouquecer”);

 

2. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (p. ex., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques de pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).

 

Vale ressaltar que para o diagnóstico preciso nenhum destes sintomas deve estar associado ao uso de alguma medicação, outras drogas ou a presença de outra condição médica (p. ex. hipertireoidismo, doenças cardiopulmonares).

Tratamentos

 

Estudos científicos atuais mostram que o tratamento medicamentoso aliado com a Psicoterapia são os tratamentos mais eficazes para o alívio da síndrome do Pânico. Além disso, as técnicas de meditação também são recomendadas, pois têm demonstrado benefícios para o alívio dos sintomas pela possibilidade de distanciamento dos pensamentos que desencadeiam os ataques.

 

Sempre lembrando que os tratamentos medicamentosos são de prescrição exclusiva dos médicos,

não podendo ser receitados por psicólogos.

 

Em relação a Psicoterapia, especificamente, podemos dizer que pela experiência clínica o autoconhecimento obtido pelos clientes através das sessões tem trazido a eles excelentes benefícios e resultados, não somente pelo alívio ou cura dos sintomas da síndrome do Pânico, como também pelos ganhos de autoestima, autonomia e uma vida mais criativa.

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Nesse sentido, vale sempre ressaltar que para a Psicoterapia ser eficaz é importante que a pessoa que busca um psicólogo sinta segurança, acolhimento e confiança em relação ao profissional escolhido. Caso contrário, vale a pena buscar outro profissional que lhe garanta este sentimento de estar no lugar certo com o psicólogo certo devido ao caráter íntimo e ao aprofundamento esperado dos assuntos dialogados durante as sessões.

 

Segundo a abordagem Transpessoal, o foco da psicoterapia sempre estará no presente (o Aqui e Agora), de acordo com os assuntos, preocupações, dúvidas, traumas ou conflitos que ressonam em um contexto e circunstâncias atuais para o cliente. Isso não quer dizer que não podemos dialogar sobre o passado ou situações vivenciadas na infância as quais ainda estejam gerando dor ou sofrimento neste momento. Pelo contrário, todos os temas são bem vindos já que a liberdade e a espontaneidade do momento presente permitem acolher qualquer tipo de assunto na psicoterapia. Dessa forma, o processo de autoconhecimento se torna aplicável na vida cotidiana da pessoa e os primeiros resultados tendem a ser percebidos logo nas primeiras semanas.

 

 

A Psicoterapia Transpessoal é um dos métodos mais eficazes, 

Aqui e Agora,

disponível para facilitar o seu processo de 

Autoconhecimento!